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Omnia in Unum

Omnia in Unum

Regresso

[caption id="attachment_688" align="alignnone" width="1080"]34691012_2016658405250180_458745435410923520_o Crédito: Paulo Heleno[/caption]

Já com as malas em preparação para o retorno a Portugal, é altura de fazer um balanço. Nunca o viajante encara tristeza o voltar, mas também nunca parte sem fechar um pouco os olhos e sentir não apenas o que viveu, mas o que cresceu, e o que leva de novo para o seu ponto de partida.

Agradeço a forma como fui tratado no Brasil. Desde o diretor de empresa, até ao rapaz que tratava da minha roupa (um de muitos empregos que tem para ganhar a vida), todos me trataram de forma muito amável...não acho que, como algumas pessoas dizem, o povo brasileiro nos recebe com desconfiança...talvez assim o faça para quem para eles olha, e para a sua peculiar, e muito liberta forma de viver; um pouco por cima. Eu apenas recebi simpatia, excelentes experiências de diálogo sobre muitas temáticas mais ou menos profundas e, mais uma vez, tudo o que de fantástico a fantástica cidade tem para oferecer. Fiquei fã. Hei-de voltar.

Seja do ponto de vista profissional, seja do ponto de vista pessoal, estes (em conjunto) quase 5 meses foram marcantes. Em ambas as vertentes, ideias surgiram, decisões foram tomadas, novos caminhos foram definidos. Nas duas vertentes, o tempo ditará a forma delas se expressarem na minha vida, de uma forma natural, como quando surgiram na minha alma e na minha mente. De nada vale ficarmos sentados a pensar, deixando horas a fio passarem no silêncio de um tempo que, preso num espaço de uma divisão, se arrasta na vida...mais vale abrirmos os braços à experiência de viver, e sentir o vento passar por nós ao ritmo da liberdade do sentir...

Num mundo de pressas, confesso que desta vez sinto alguma ansiedade para o retorno, que já se vem manifestando há uma semana e pouco. Na bruma da minha vida profissional, já desponta Inglaterra, para onde me dirigirei um par de dias, dentro de aproximadamente uma semana/ uma semana e meia. Mas para já, é aproveitar o meu espaço, aquele espaço que faz de todos nós viajantes.