Irracionalidades
[caption id="attachment_697" align="alignnone" width="1024"] Crédito: Desconhecido. Solicito informação.[/caption]Todos temos as nossas pequenas irracionalidades. Admito-as pequenas, porque quando se engrandecem no nosso Ser, apenas deturpam um verdadeiro sentido de caminhada, desfigurando-nos face ao essencial. A minha pequena irracionalidade é, assim, a Fórmula 1, um desporto que acompanho desde 1982, e pelo qual sempre senti (e sinto) uma profunda atração. Da técnica à tática, da máquina ao homem, da telemetria ao tempo, cada domingo de Grande Prémio se consubstancia num fechar de portas ao que me rodeia, e calmamente relaxar em toda a dimensão destas provas, submergindo na emoção e na razão, na análise e no sentir, sempre acompanhando a "minha" Ferrari, cuja história me encanta e, até certo ponto, me move. Continua a ser uma das mais incríveis histórias do desporto automóvel, ainda mágica, num mundo empresarial e de gestão cada vez mais cinzento. Também aqui a Fórmula 1, apesar das dificuldades e das políticas, emerge como verdadeiramente moderna e inovadora, também me encantando por isso, assim como todo o desporto automóvel de ponta.
E foi assim que no domingo, assisti de forma muito especial ao Grande Prémio do Bahrein...que prova incrível de Sebastian Vettel e da "minha" Ferrari. Quase 40 voltas com pneus macios não é, em termos de estratégia e de desempenho, para todos desenharem e interpretarem. Nestas coisas igualmente se desenha o limite, que também me atrai especialnente no desporto automóvel. Mas, porque o erro faz parte da vida, e mesmo as organizações mais excelsas são, na verdade, compostas por humanos, fica o erro da "minha" Ferrari no pit lane, custando uma grave fratura a um dos mecânicos. Uma desatenção que, a este nível, sempre se paga caro e que, a este nível, com toda a certeza será profundamente analisada até à exaustão.
Quase não senti o tempo passar, de tão devagar que passou...Forza Rossa, I grandi campioni non muoiono mai!